Adelita para federal: 5000

                                                          No meio do sertão de sol e luz, mais precisamente na cidade de Limoeiro do Norte nasceu Adelitta Monteiro em 28 de julho do ano de 1983.

Adelitta foi a terceira filha de Valderi e Viulame, um casal de trabalhadores: ele motorista de caminhão, ela dona-de-casa.
Com as crianças crescidas e sem condições financeiras de mandá-las estudar na capital do estado cearense, o casal muda-se para Fortaleza com o intuito de dar aos filhos as oportunidades que eles, pais, nunca tiveram. A convivência familiar proporcionou o que Adelitta considera mais valoroso nela própria: a capacidade de nutrir amor e respeito pelos outros, sua habilidade em doar-se às pessoas e a coragem de enfrentar situações difíceis. Essas características possibilitaram a construção do que tornou-a candidata a Deputada Federal: sua disposição de dedicar a vida a uma causa: a construção do socialismo.
Adelitta, desde muito cedo, adquiriu o hábito da leitura. É absolutamente apaixonada por poesia e literatura. Dessa leitura nossa jovem candidata extraiu respostas para os inúmeros questionamentos que surgiram ao longo de sua adolescência, afinal, foi nesse período que ela passou a perceber o mundo repleto de injustiça em que vivia.
Aos quinze anos ingressa no JUVEC, grupo da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP). Pouco depois, em 2000, entra na Juventude Vermelha - JV, agrupamento socialista radical que atuava no movimento popular e estudantil das periferias de Fortaleza. Após cerca de cinco anos ela e vários outros militantes rompem com a Juventude Vermelha, fundando o Movimento LIVRE (Liberdade e Valores Revolucionários). Em 2006 filia-se com mais três companheiro ao PSOL-CE, sendo fundadora do Partido Socialismo e Liberdade no Ceará. Dedicou-se ao movimento estudantil secundarista e popular. Como profissão é designer de acessórios e estilista, ultimamente o movimento revolucionário a levou a compor sambas e quando seu trabalho permite ela é estudante do curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará.
Sua candidatura, assim como a de seu companheiro de chapa Airton de Maria, parte da necessidade do Núcleo de bairro do Psol, surgindo assim, candidaturas coletivas lançadas com um objetivo principal: o de difundir um discurso radicalmente anticapitalista voltado principalmente a quem mais interessa a transformação da sociedade: os trabalhadores e trabalhadoras pobres, os excluídos e oprimidos pelo sistema social em que vivemos.

Airton de Maria para estadual 50234

                           

José Airton de Maria é natural de Santana do Acaraú, Ceará. É agente comunitário de saúde, casado, morador da Granja Lisboa, militante do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, graduando do curso de bacharelado em teologia pela Faculdade Católica de Fortaleza (Seminário da Prainha) e artista popular.

                                                                        

Ingressou desde muito cedo, ainda adolescente, na luta por uma sociedade justa e igualitária, seguindo exemplo de seus Pais que participavam dos espaços que discutiam os problemas da comunidade pautados na ação coletiva. Foi nessa vivência e convivência que sua identidade aos poucos foi se formando junto com as pessoas sofridas que assim como sua família, viviam e que, até hoje resistem, através da luta e da organização popular a esse sistema capitalista que só visa o lucro para um punhado de gente e por isso é causador de todas as mazelas sociais.

O contexto histórico de sua família, assim como de tantas outras daquela cidade é marcado por muito sofrimento, forçando muitas pessoas a saírem de sua terra natal em busca de melhores condições de vida. Ao chegarem à cidade grande deparam também com grandes problemas, pois o sistema que oprime o trabalhador do campo é o mesmo que explora o operário da cidade.

Um cristão engajado nas lutas do povo, no início da década de 90, continuou sua atuação em Fortaleza, nos grupos de jovens participando da articulação da PJMP (Pastoral da Juventude do Meio Popular) na área Pastoral da Granja Portugal e da Arquidiocese de Fortaleza. Sendo também, aluno da Escola Pastoral Catequética – ESPAC e membro atuante das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Atualmente sua participação tem sido incansável, junto as pastorais sociais, movimentos populares, Associações de moradores, enfim nos diversos espaços que lutam em busca de construir uma sociedade anticapitalista.